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Abre-se uma porta. Vejo-a abrir-se vagarosamente como que a estudar cada centimetro do chão.
Consigo advinhar a figura que vem no meu caminho e tremo. Qual fantasma avisto-te constantando que a tua face outrora rosada e feliz adoptou repentinamente outro tipo de expressão que em ti não conhecia.
Tudo o que ontem se passou repete-se vezes sem conta na minha cabeça e sou outra vez obrigada a reviver o que queria esqueçer.
A luz embala-me á medida que entra devagarinho no quarto dançando, rodopiando e entrelaçando uma estranha dança ao redor do tronco. Secretamente desejo ser transportada para ao pé de ti. Qual feitiçeira usaria o dom que me fora concedido para transformar em primavera todo o teu inverno cinzento e chuvoso. Mas que pode uma comum mortal fazer perante a tua infelicidade?
Ainda estou aqui, como sempre, á espera de ti.
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